quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Rãs e Sapos... será tudo a mesma coisa?

Rãs e Sapos têm muitas semelhanças mas não são a mesma coisa!

Sapo

Sendo assim, tanto os sapos como as rãs são membros da mesma classe, ou seja, ambos são anfíbios, o que significa, entre outras coisas, que são animais que passam o primeiro estágio na água e o restante de vida na terra.

Rã com cauda
Sapo com ovos
Além disso, também pertencem à mesma ordem Anura, o que significa que compartilham inúmeras características semelhantes, além da ausência da cauda. Existem centenas de espécies dentro dessa ordem mas algumas possuem características diferentes e isso faz a diferença entre sapos e rãs.



De modo geral, essa distinção  refere-se à família ranidae, considerada a família das verdadeiras rãs e a família bufonidae, considerada a família dos verdadeiros sapos, mas existem várias espécies espalhadas em outras famílias que são denominadas sapos ou rãs.

Clica aqui para ouvires o som das rãs

Clica aqui para ouvires o som dos sapos




segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O Charco está vivo

Recomeçaram as atividades no Clube do Charco!
Hoje fizemos amostragem da água e analisámos o pH, observámos girinos e larvas de mosquito.

Montagem de uma preparação para observar uma gota de água ao microscópio
Dois girinos da Charcolândia
Sabes o que é um girino?

Os girinos são a primeira fase por que passam as rãs ao nascer.
Como muitos outros anfíbios, as rãs sofrem uma metamorfose, desde que nascem como pequenas larvas até que se convertem em uma rã adulta.

Ao saírem do ovo, a larva tem uma forma arredondada; podemos apenas distinguir a cabeça e, portanto não têm cauda. Conforme a metamorfose avança, vai-se desenvolvendo a cauda e adotando uma forma idêntica à dos peixes. O seu corpo vai passando pouco a pouco por mudanças até se transformar em um girino.
Os girinos de sapo podem chegar a permanecer na água até aos três meses, respirando através das guelras que já têm ao nascer.

Sabes de que se alimentam os girinos?

Antes de mais, se há algo que devemos ter em conta em relação aos girinos é que devem permanecer debaixo de água até lhe saírem as patas. Sob nenhuma circunstância devem sair da água antes, uma vez que poderão morrer.

Primeiros dias: fase herbívora. Quando começam a mexer-se, depois de terem passado esses primeiros dias agarrados a qualquer lugar (por exemplo, uma pedra ou planta), o normal é que comam muitas algas. Isto porque, no princípio, os girinos são maioritariamente herbívoros.

A partir do crescimento das patas: fase omnívora. Após as patas crescerem ele irá variar a sua alimentação, uma vez irá se tornar em um animal omnívoro. Nesta fase além de algas já come também larvas de mosquito e pulgões entre outros pequenos organismos.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Libélulas no Charco

As libélulas são insectos de olhos enormes e cores vivas que voam rapidamente pelas margens e superfície da água à procura de pequenas criaturas voadoras de que se alimentam. São comuns, não picam e são muito úteis porque comem insectos prejudiciais. Além disso, as libélulas são indicadoras de um ecossistema evoluído.









As libélulas sobrevoam charcos e lagos onde depositam os ovos até à eclosão e nascimento da lagarta que ficará na água entre 2 a 3 anos.













De cada ovo sai apenas uma lagarta que se alimenta de pequenos vermes com a mandíbula inferior.


Na última muda, trepam a um caule fora de água e transformam-se em adultos.



As ninfas mudam 8 a 15 vezes até estarem prontas para o voo

Alguns exemplos de mudas encontradas no nosso Charco
Muda de uma ninfa de libélula recolhida no nosso Charco
Libélulas em pleno voo nupcial observadas no nosso Charco em Janeiro de 2016




quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Efémeras do nosso Charco.







Observa-se, fixas ao corpo das efémeras, muitos microrganismos que desenvolvem uma relação de comensalismo com a larva. Esses microrganismos chamam-se vorticelas e constituem a espécie comensal.
As vorticelas têm entre si uma relação de cooperação, visto que vivem em colónia.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

BICHIONÁRIO - Daphnia

A Daphnia é um género de crustáceo da ordem Cladocera, vulgarmente chamada de pulga de água ou dáfnia. Devido à forma como nada impulsionada por duas antenas situadas na cabeça, a daphnia parece pular dentro de água como fazem as pulgas terrestres.

Aspeto geral da Daphnia

Clica e observa os movimentos

Tem um tamanho que varia entre os 0.2 e 5,0 milímetros, habitam em charcos e rios, alimentam-se essencialmente de plâncton e bactérias, mas também de matéria orgânica dissolvida. Alimentam-se da mesma forma que as baleias filtradoras, filtrando o alimento da água.

Dapnhia com ovos




Devido ao facto destes animais terem um exoesqueleto transparente, é possível observar ao microscópio todas as partes do corpo, desde o coração a bater até ao desenvolvimento embrionário na cavidade incubadora.
texto adaptado de Wikipédia



Imagem de Daphnia com embriões na cavidade incubadora captada ao microscópio no Clube da Charcolândia


Clica e observa o nascimento das pequenas Daphnias

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Girinos do nosso Charco!

As rãs passam por várias fases  de desenvolvimento, a que se dá o nome de metamorfoses. A primeira fase começa numa massa gelatinosa com ovos. Alguns dias depois, os girinos eclodem dos ovos, respiram por brânquias externas e deslocam-se por meio de uma cauda.
Na fase seguinte começam a formar-se os membros posteriores e as brânquias passam a internas.

Na outra fase seguinte formam-se os membros anteriores. Após estes processos de transformação a rã jovem começa a respirar por pulmões atingindo assim a fase de rã adulta.